Também xamânicas, são executadas pelo feiticeiro para atrair forças da natureza para o cultivo da terra.
A maypole, apresentada como Dança do Pau de Fita no ballet La Fille Mal Gardée, é uma dança de fertilidade, em que o mastro é, na verdade, um síbolo fálico e pagão. As danças de fertilidade evidenciam um alto grau de erotismo.

Danças Fúnebres: Nas culturas extrovertidas, podem significar uma trama da vida diante do poder e da morte. A máscara é um acessório importante dessas danças porque imita o aspecto e os movimentos de alguém que tenha morrido, imaginando ser esse o primeiro passo para se apossar do espírito dessa pessoa. Curiosamente, a dança fúnebre apresenta um aspecto alegre, quando nas cerimônias de casamento é associada à ressurreição. A Bela Adormecida, ao receber um beijo e ressucitar para a vida transforma a mórbida cerimônia fúnebre numa animada celebração. O mito da morte e do despertar da natureza é tema também das danças de ressurreição; o motivo que as move é defender-se da morte atavés da dança.
São, em geral, executadas em círculos, tendo ao centro a figura do xamã, um animal, uma mesa com alimentos ou outros símbolos. Seja no sentido de proteger os mortos ou vivos contra espíritos hostis, ou tentando constituir-se numa dança que posibilite à alma do morto um encontro com os antepassados, as danças fúnebres têm o propósito de criar um vínculo entre o mundo real e o mundo espiritual.

Foto: Kuarup (celebração funerária dos índios xinguanos)
Danças Guerreiras: Em geral executadas pelas mulheres, que por não irem à guerra, aos combates, dançavam para se transportarem teluricamente para ajudar os homens.
Foto: índias da tribo Xingu
Nenhum comentário:
Postar um comentário